O nome Maceió tem origem no termo Tupi Maçaio-k ou Maçayó que significa “o que tapa o alagadiço”, por estar rodeada de rios, belas e extensas lagunas e do Oceano Atlântico.
Com a chegada dos colonizadores portugueses no século XVII, a localidade passou a chamar-se Maceió.
O povoado que deu origem a Maceió surgiu num engenho de açúcar. Antes de sua fundação, em 1609, morava em Pajuçara Manoel Antônio Duro que havia recebido uma sesmaria de Diogo Soares da Cunha, alcaide-mor de Santa Maria Madalena do Sul.
As terras foram transferidas depois para outros donos e em 1673 o rei de Portugal determinou ao Visconde de Barbacena a construção de um forte no porto de Jaraguá para evitar o comércio ilegal do pau-brasil.
O engenho Massayó (terra alagadiça, na linguagem indígena), era de propriedade do capitão Apolinário Fernandes Padilha e de sua mulher, Beatriz Ferreira Padilha. No engenho havia uma capelinha, sob o patrocínio de São Gonçalo do Amarante, que permaneceu até 1850, quando foi demolida para a construção da catedral de Nossa Senhora dos Prazeres, a qual passou a ser a padroeira da cidade.
O engenho Massayó localizava-se onde hoje é a Assembleia Legislativa e a casa grande, ao lado, onde é atualmente a Biblioteca Pública. Desde então, foram surgindo novos moradores e ocupando o espaço que o senhor de engenho destinou como patrimônio da Igreja.
A vila de Maceió foi desmembrada em 5 de dezembro de 1815, da Vila de Santa Maria Madalena da Alagoa do Sul, ou simplesmente Vila de Alagoas, (atual cidade de Marechal Deodoro). Em 9 de dezembro de 1839 deu-se a elevação à condição de cidade, principalmente por causa do desenvolvimento advindo da operação do porto de Jaraguá, um porto natural que facilitava o atracamento de embarcações, por onde eram exportados açúcar, tabaco, coco e especiarias.
Maceió é a mais importante cidade de Alagoas, não apenas por ser a capital do estado, mas também por possuir porto para a exportação dos seus produtos.
A cidade é conhecida como a "cidade sorriso", porque são raros os dias em que nela o Sol não brilha.
A presença da água também é uma constante em Maceió. De um lado, a cidade é banhada pelo Oceano Atlântico e, de outro, pela Lagoa Mundaú (que banha diversos bairros), pela Lagoa da Anta e por vários rios, como o Catolé, o Jacarecica, o Pratagi e outros. Mesmo assim, nos conjuntos habitacionais populares que ficam nos bairros mais distantes e até mesmo na área nobre da cidade é comum faltar água nas torneiras durante o verão.
As principais atrações da cidade são as praias, a piscina natural da Pajuçara, a Lagoa Mundaú e os núcleos artesanais, entre os quais se destaca o bairro do Pontal da Barra.
Maceió apresenta vegetação herbácea (gramíneas) e arbustiva (poucas árvores e espaçadas). Além destas, Maceió possui também a Mata Atlântica. Essas vegetações estão associadas a um sistema regulado de chuvas. A influência da maré alta dá origem a formações de mangues.
Maceió é considerada uma cidade relativamente arborizada
Orla
Principais avenidas
Praças
Hoje é uma cidade em crescente desenvolvimento, em razão de seu subsolo rico em petróleo, gás natural, sal-gema e também graças ao turismo. Apesar disso, tem enfrentado problemas relacionados à urbanização: trânsito caótico nos horários de pico, acidentes de trânsito, crescimento do número de favelas, precariedade dos transportes públicos, aumento da violência e da criminalidade, entre outros problemas.
Maceió possui 50 bairros, que estão distribuídos em 7 regiões administrativa, com mais de um milhão de habitantes, segundo o IBGE em 2014. Entre os 25 municípios mais populosos do Brasil, Maceió está na 17° posição.
Gogó da Ema
Foi um dos grandes símbolos do estado de Alagoas, na primeira metade do século XX, localizava-se na praia de Ponta Verde. O dia 27 de julho de 1955 foi de muita tristeza para os alagoanos: um de seus principais símbolos caía, vencido pela força inabalável da natureza. Até hoje este símbolo é lembrado e homenageado.